Minhas princesas!
A chamada de vídeo foi na noite de domingo de Páscoa. Minhas netas em Brasília num alvoroço me olhando na telinha do celular. Lua, com quase 4 anos, mostrou o ovo de chocolate branco que ganhou da dinda Gabi. A pequena Clara de um aninho recém completados fazia caretas. Sorria e jogava beijinhos. Eu, que até os 70 não tinha a menor noção do que seria estar avó, me emocionava e tentava conversar. Um grilo cantou e minha nora chamou meu filho . Seria grilo ou cigarra? Meu filho veio investigar. O inseto parou um pouco de emitir o som estridente. Eu ria muito porque nem ouço grilos ou cigarras há muito tempo. Mas no tempo das avós a gente rencontra coelhinhos ( elas estavam fantasiadas) de orelhonas cor de rosa e rabinhos de bolas brancas. É facultado a nós o direito de achar engraçada sua algazarra. Uma beija a tela do celular. A mãe explica que é suja. Mas já recebi o beijo melado. Tão sincero. Bem doce. Sua alegria enfeita meu fim de domingo. Penso como pude viver 70 anos sem se...
Veneza sem amor fica mesmo triste.
ResponderExcluirsó fui a Veneza uma vez, em 2011. Não fiz o passeio de gôndola. Fotografei. Apreciei a cidade que é mágica. Já estava com 60 anos. Não tinha namorado. Nem lamentei por isso. Até agradeci. Estava feliz por ter realizado o sonho de ir à Itália e poder conhecer tantas cidades. Foi um privilégio da vida. Ainda me achava bonita e ia me aposentar. O romantismo medieval ficara no seu devido lugar. Fotos. Sim fiz várias. Às vezes eu Às observo e me reconheço como uma pessoa vitoriosa porque consegui conhecer aquele lugar e repensar tanto nos sentimentos que as barcarlas venezianas causam nos corações.
ResponderExcluirNo meu, ficou a certeza de que tudo acontece na hora certa.
Cida Torneros
corrigindo. barcarolas
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