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Mostrando postagens de maio, 2024
Doar-se! Além do pescoço. Muito além!
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Doar é um verbo nosso de cada dia. Nos dias em que nos encontramos no Brasil, passou a ser uma sucessão de necessidades humanas sem medidas. As muitas histórias que a mídia nos traz sobre a tragédia no Rio Grande do Sul, são passadas em compasso avassalador. Resgate de animais domésticos e até de cavalos , por exemplo , chegam a um tamanho grau de impacto que nem conseguimos digerir tudo sem somatizarmos. Pessoalmente, sinto um ímpeto de estar lá, abraçando criaturas, vítimas e voluntários, policiais e bombeiros, efetivos militares, jovens e idosos que se dispõem a fazer o que podem numa corrente solidária incalculável. Ontem, por exemplo, tive uma crise pessoal pedi à moça que me atende como acompanhante que separasse todas as roupas de frio , cobertores e cachecóis para ,empacotados, levar ao posto fos Correios. Estão na minha sala, aguardando serem lavadas e guardadas em caixas para serem despachadas. São poucas mas sinto que vão levar meu carinho para irmãos e irmãs qu...
Azul. Em domingo com cenas de terra arrazada no sul do país
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Bom domingo? Em que país estamos? no Brasil que esta madrugada festejou Madonna comercial que é feminista e dançante trazendo performances sensuais para um povão tão calejado por falsas notícias, ou será que nos encontramos na zona de guerra das águas de maio que dspencaram sem dó no Rio Grande do Sul? Sintonizemos ambos. Sinto que há uma avassaladora sede de reunir nossos povos mas os tais extremistas tornam isso um desafio ultrajante. Escolhi o azul para o fim de semana cuja solidão reparto com tantos compatriotas endividados como eu. Apesar das dívidas, consigo enviar uns trocados para a Caritas no RS. Dói demais ver as imagens das enchentes e os animaizinhos resgatados de barco acompanhando seus tutores que perderam tudo. Vejo os governantes reunidos prometendo reconstruir o máximo. Porém o estrago parece estar muito além. Há uma cultura de estrutura esfacelada, mil pontos de interrogação. Quem sabe como refazer sonhos? Nao basta reconstruir pontes e estradas. Refugio-me...
Jorge Benjor
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[3/5 13:56] Maria Aparecida Torneros: Eu conheci Jorge Benjor em fevereiro de 1972. Ele estava em Tóquio com o trio Mocotó e a primeira pergunta que me fez foi como tinha sido o desfile do Salgueiro. Eu fizera a cobertura das escolas de Samba na noite de domingo e embarquei para o Japão na segunda de Carnaval à noite. Era a primeira vez que o jovem e promissor compositor/cantor carioca se apresentava no Japão. Também era minha estréia em viajar de avião e sair do Brasil. 22 anos. Jorge Alegre só lamentou não ter desfilado na sua amada escola. Nas nossas conversas e passeios, sempre fui com os 4 juntos. Assisti umas duas noites suas apresentações na casa Copacabana. A vida noturna em Tóquio era bem restrita. Nenhum bar ou casa de espetáculos ficavam abertos após 22 horas. Exceção para os bares dos hotéis 5 estrelas. Mas o Jorge fez sucesso. A japonesada pulava é tentava acompanhar " chive chuva" com entusiasmo. Quando ele conseguia completar uma chamada de telefone para o ...