A chamada de vídeo foi na noite de domingo de Páscoa. Minhas netas em Brasília num alvoroço me olhando na telinha do celular. Lua, com quase 4 anos, mostrou o ovo de chocolate branco que ganhou da dinda Gabi. A pequena Clara de um aninho recém completados fazia caretas. Sorria e jogava beijinhos. Eu, que até os 70 não tinha a menor noção do que seria estar avó, me emocionava e tentava conversar. Um grilo cantou e minha nora chamou meu filho . Seria grilo ou cigarra? Meu filho veio investigar. O inseto parou um pouco de emitir o som estridente. Eu ria muito porque nem ouço grilos ou cigarras há muito tempo. Mas no tempo das avós a gente rencontra coelhinhos ( elas estavam fantasiadas) de orelhonas cor de rosa e rabinhos de bolas brancas. É facultado a nós o direito de achar engraçada sua algazarra. Uma beija a tela do celular. A mãe explica que é suja. Mas já recebi o beijo melado. Tão sincero. Bem doce. Sua alegria enfeita meu fim de domingo. Penso como pude viver 70 anos sem se...
Adoro essa cantora mexicana de origem indígena. Lila participou do filme sobre a vida de Frida Khalo. Sua voz me soa nobre. Seus agudos me perpassam a alma de uma América Latina explorada que sofre os efeitos de colonizadores gananciosos até hoje. Lila é um ser múltiplo. Apenas uma mulher latino americana como todas nós. Viva Lila. Viva Frida. Viva Salma. Viva Violeta. Viva Mercedes. Viva Fafá. Viva Elis. Viva Rita Lee
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