Minhas princesas!
A chamada de vídeo foi na noite de domingo de Páscoa. Minhas netas em Brasília num alvoroço me olhando na telinha do celular. Lua, com quase 4 anos, mostrou o ovo de chocolate branco que ganhou da dinda Gabi. A pequena Clara de um aninho recém completados fazia caretas. Sorria e jogava beijinhos. Eu, que até os 70 não tinha a menor noção do que seria estar avó, me emocionava e tentava conversar. Um grilo cantou e minha nora chamou meu filho . Seria grilo ou cigarra? Meu filho veio investigar. O inseto parou um pouco de emitir o som estridente. Eu ria muito porque nem ouço grilos ou cigarras há muito tempo. Mas no tempo das avós a gente rencontra coelhinhos ( elas estavam fantasiadas) de orelhonas cor de rosa e rabinhos de bolas brancas. É facultado a nós o direito de achar engraçada sua algazarra. Uma beija a tela do celular. A mãe explica que é suja. Mas já recebi o beijo melado. Tão sincero. Bem doce. Sua alegria enfeita meu fim de domingo. Penso como pude viver 70 anos sem se...
Tô me guardando pra quando o Carnaval chegar!
ResponderExcluirMinhas sensações são de até de espanto. Há muitos carnavais eu era aquela cabrita puladeira . Preparava fantasias. Bordava. Tinha loucura pra entrar com Iracema num bloco de sujo em Ramos nos anos 60. Ou viajava com meus padrinhos e primas pr brincar no clube em Itajubá. Depois, na profissão cobri desfile até na Presidente Vargas e vi Paulinho da viola chorar quando o samba da Portels atravessou. Em 2000, pela primeira e única vez desfilei na Estácio de Sá com minhas primas Iolanda, Sandra e Belliza, no grupo de acesso.
ResponderExcluirHouve carnavais em que trabalhei no camarote do prefeito Conde e aplaudi por deve todas as escolas por duas noites.
Continuo a achar uma festa linda mas virei observante. Se puder, verei pela televisão. No momento, tô me guardando por questões de sequer conseguir equibrio para caminhar. Mas admiro todos que curtem. Por vários anos brinquei com os coleguinhas no bloco Imprensa que eu gamo! Vi o Cacique de Ramos nascer ao lado da casa da minha Avó.
Já na maturidade, tenho a alegria de morar na Vila Isabel. Berço do samba de Noel e reduto do ritmo do sensacional e sorridente Martinho.
A folia é nossa, apesar dos problemas e da violência, estamos aí. Nas rodas de samba e nas escolas do grande encontro no Brasil inteiro.
Na Bahia já começou e aqui no Rio também. Meninas, se acabem na folia! Façam isso por mim. Por favor! Agradeço penhoradamente. Sou uma foliã em recesso. Por enquanto. Salve o país do Carnaval. Muita calma nessa hora. Abram aulas para o meu Carnaval passar! Viva Chiquinha Gonzaga!
Cida Torneros