Peru, Chabuca e Mario Vargas Llosa
Em 1972, pisei pela primeira vez, uma terra fora do Brasil. Era Lima, no Peru, em parada a caminho do Japão. Eu tinha 22 anos. Ia a trabalho, como repórter da revista O Cruzeiro. Naquelas 4 horas de espera, nos foi permitido descer da aeronave e caminhar nos arredores do aeroporto. Tive a companhia de uma jovem chinesa que retornava de São Paulo, para o Japão. Compramos anéis e pulseiras de prata vendidos por indígenas peruanos com suas vestes características. Imaginei que um dia ali voltaria. Já se passaram mais de 50 anos. Nunca voltei fisicamente, mas tenho feito incursões através de música e literatura constantemente por aquelas bandas. Esta semana, com a morte do polêmico escritor Mário Vargas Llosa, me vieram as lembranças do primeiro livro dele que li. " Tia Júlia e o escrevinhador". Aprendi a respeitar sua obra embora discordante muitas vezes das propostas que parecia pregar no campo político. Por último, da sua união com a ex esposa de Júlio Iglesias, a soc...
Eram os anos finais dos 60 e o início dos 70. A Copcabana em obras para aumentar a faixa de areia. E viria iluminação. A tal nova Copacabana brotava onde eu e minhas primas Regina Célia e Lúcia Helena passamos dias e noites tão felizes. Ali moravam meus padrinhos e nos fins de semana constantemente eu ia do subúrbio de Ramos para a casa deles.
ResponderExcluirJogávamos buraco na areia da praia. Eu nunca dispensei o chapéu porque repetia que o sol dava rugas. Avançadas usamos biquínis e tomamos drinks no
Bip bip. Batidas para variados gostos. Nosso perimetro era em torno do Copacabana Palace e havia a sessão da meia noite no cinema Ricamar em cima do mercadinho ao lado. Escapavam para assistir Dio como ti amo..
ResponderExcluirDindinha foi muitas vezes conosco e depois um chope pra distrair no Maxims e acompanhado de fritas. Mas víamos surgir a nova Copacabana e éramos convidadas conhecer as dunas da Gal. Podíamos variar nas praias de Ipanema e Leblon. Mas em 70 fomos pra rua comemorar com o povo a Copa do mundo quando pulamos muito misturadas ao povo misto do bairro mais eclético da cidade do Rio.
Ficou em nossa memória o som daquelas ondas e o gosto do mar salgado que nos brindou nos verões da gostosa juventude. Sempre é um programao voltar à Copcabana. Preciso urgentemente de resolver isso. Alguém me empurre a cadeira de rodas e me ajude a sentir o cheiro de marizia inconfundível de um lugar perfeito para Caymmi ou Drummond. Pra nós que aprendemos a amar em Copa e a dançar escondidas nas boates
A princesinha do mar é patrimônio de todos nós.
ResponderExcluirMeu sábado não vou desperdiçar. Um bom lugar para encontrar No sábado à noite pode ser a nossa histórica Copacabana. De sempre!
Cida Torneros