Azul. Em domingo com cenas de terra arrazada no sul do país
Bom domingo? Em que país estamos? no Brasil que esta madrugada festejou Madonna comercial que é feminista e dançante trazendo performances sensuais para um povão tão calejado por falsas notícias, ou será que nos encontramos na zona de guerra das águas de maio que dspencaram sem dó no Rio Grande do Sul? Sintonizemos ambos. Sinto que há uma avassaladora sede de reunir nossos povos mas os tais extremistas tornam isso um desafio ultrajante. Escolhi o azul para o fim de semana cuja solidão reparto com tantos compatriotas endividados como eu. Apesar das dívidas, consigo enviar uns trocados para a Caritas no RS. Dói demais ver as imagens das enchentes e os animaizinhos resgatados de barco acompanhando seus tutores que perderam tudo. Vejo os governantes reunidos prometendo reconstruir o máximo. Porém o estrago parece estar muito além. Há uma cultura de estrutura esfacelada, mil pontos de interrogação. Quem sabe como refazer sonhos? Nao basta reconstruir pontes e estradas. Refugio-me...
É verdade. Tenho medo de esquecer o gosto da tua língua azul. Aqueles beijos noturnos na calçada do educandario católico. Roubavam nossa juventude mas plantavam nosso gosto eterno.
ResponderExcluirNada sabíamos do amanhã. Era o momento que nós bastava.
Lábios de mel em noites enluaradas. Um frêmito poético e inocente.
Ficaram para sempre. 50 anos depois aqui estou pedindo. Beija-me muito.
Depois' a gente pensa em qual quer futuro.
Pode ser em Paris ou Montevideu.
Cida Torneros
Aqueles beijos são eternos.
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