A mulher no continente Americano.

São 3 Américas. Do norte, Central e do Sul. A gente aprendeu que este imenso continente tem histórias diferenciadas em suas terras tão extensas. Lembro que no Colégio Pedro II, na minha adolescência, cantávamos " Deus salve a América", nas três linguas. Inglês, espanhol e português. Que identidade têm essas mulheres em nosso continente ? Podem representar colonizadores, imigrantes, forasteiros, exploradores e explorados, escravocratas e escravizados Deixando de lado o tradicional " homem branco, machista e dominador", resta a figura feminina que se vê na possibilidade de concorrer e vencer, se os ventos soprarem a seu favor, o pleito da presidência da República dos Estados Unidos da América. Ela é Kamala Harris. Uma filha de imigrantes, mestiça com sangue negro e indiano, com trajetória de justiceira quando foi procuradora da justiça na Califórnia e depois Senadora combativa até ser indicada vice-presidente democrata do Governo Biden. Outra que esteve na tentativa é Hilary Clinton que perdeu para Trump no jogo intrincado das eleições que se regulam não só pela maioria simples dos votos mas também nos resultados proporcionais das contagens partidárias nos Estados independentes. Sempre tivemos mulheres fortes em termos de imagem pública ou artística, e por outro lado, a história das Américas ressalta figuras de mulheres que exercem ou exerceram comando de países dirigindo povos que as consideram ou consideraram aptas aos postos de proeminência nas estruturas de suas instituições e poderes. Eva Peron na Argentina virou mito. A pintora Frida Khalo atravessou fronteiras do México e virou moda como referência de mulher latino americana cujo talento conquistou o mundo e o consumo. No Brasil, Dilma Rousseff exerceu a presidência e teve seu tapete literalmente puxado mas segue exercendo seus direitos políticos. Michelle Obama é atualmente escritora e palestrante que percorre o mundo para divulgar sua experiência de advogada negra e primeira dama presente que conquistou seguidores espalhados no planeta. Kamala é representativa mas traz muitos questionamentos para os americanos médios que costumam votar em homens brancos. Terá realmente chegado a hora da mulher da América pegar a tocha da olimpíada do poder e comandar tamanho desafio rumo ao campo das lutas pelo meio ambiente, dos ideais inclusivos de imigrantes indesejados ou da necessidade de repensar a troca de uso de matrizes energéticas por exemplo. Trump quer mais perfuração de petróleo. Ele tem quase a metade da intenção de votos antes da saída de Biden da concorrência. Entretanto com a próxima definição do partido Democrata se apontar Kamala na convenção haverá mudança no quadro provavelmente. O lugar da mulher nessa imensa América é tao indígena quanto negro e também é branco por colonização e comandos centenários. É esperar para conferir! Cida Torneros

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