40 anos do comício das diretas já

Gente, como esquecer daquele dia? Saímos do trabalho em grupo levando bandeiras do Brasil. Os médicos da Secretaria de Saúde do Estado do Rio, onde eu trabalhava na Assessoria de Comunicação, os servidores todos, caminhamos juntos até a Candelária. Um mar de seres humanos ávidos por liberdade e pela chance de votar numa eleição presidencial. Aos 34 não foi ainda daquela vez. Porque o Congresso não aprovou logo. Tentamos. Gritamos. Choramos. Tínhamos fôlego. Somos da luta pela democracia. Aquele dia marcou nossas vidas. No palco estavam nossos defensores e todos nós estávamos empenhados em mostrar nosso desejo de novos rumos para o Brasil. Calejados por um regime ditatorial, apostamos naquele comício imenso. Nada aconteceu por acaso. Estive ali de corpo e alma com meus companheiros de ideal republicano. Seguimos. Muitas vezes aos trancos e barrancos. Mas cá estamos. Bradando pelas mesmas causas. Não desistimos. Ao contrário: resistimos! Hoje, aos 75 anos e cadeirante, estou na chapa das eleições do Conselho deliberativo da ABI. " sem anistia para golpistas " reúne profissionais de comunicação de todo o Brasil com o objetivo republicano , claro e direto. Pois há sempre nos rondando uma plêiade de criaturas ansiosas pelo atraso de um conservadorismo absurdamente infeliz no que tange às necessidades do povo brasileiro. Este, ainda oprimido e driblado por elites insensatas e gananciosas. Vamos em frente. Faz parte do jogo. Sigamos na luta. Rumo à vitória! O Brasil vai pouco a pouco mudando de cara. Driblando golpes ou tentativas deles, somos um país de muita garra. Viva o povo Brasileiro! Cida Torneros

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