Fim de semana em Brasília. Passou rápido!
Fui para a festa dos três anos da minha neta Lua! E conheci a caçulinha Clara, de 4 meses. Aquela cidade onde já trabalhei tantas vezes como jornalista cresceu muito e segue com aquele céu extasiante. Um pôr do sol eterno de tão belo. Uma secura no ar de agosto do tipo "me põe soro logo". Mas atualmente o que me liga a ela é uma dupla brasiliense de meninas poderosas. A Lua furacão ( como corre) e a Clarinha sorriso ( ainda sem dentes), filhas do meu único filhão. Minha passagem pelo sonho de JK, aquele lugar de Niemeyer e Lucio Costa, construído pelos candangos valentes, me trouxe muitas lembranças. Eu tinha dez anos e aluna de escola pública carioca, fiz uma redação sobre a mudança da capital. Tirei o primeiro lugar no concurso. Fui com papai receber o prêmio, uma caderneta da Caixa Econômica Federal, e uma linda caneta-tinteiro ( quem conhece?) gravada com meu nome. Pena que não tenho foto. Anos depois, fui muitas vezes como jornalista da área de saúde. Participei d
Lula falou de improviso. Exagerou na comparação mas disse verdade quanto ao grau de violência e crimes de guerra que Israel vem cometendo contra os palestinos em Gaza. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
ResponderExcluirHá um sem número de sequelas em relação ao holocausto e extermínio dos 6 milhões de judeus na segunda grande guerra. As sequelas emocionais atravessam gerações e estão longe de serem resolvidas ainda. Entretanto, os grupos terroristas que grassam no Oriente médio e outros lugares, ocupam as mentes dos atingidos por ataques extremamente desumanos ao ponto de provocarem revides muitas vezes até muito além das medidas cabíveis.
Há desproporcionalidade constante. Nada deve ser tão extremo. Simplesmente porque o extremismo compromete a razão.
Parece ser o caso da fala do presidente Lula e a reação expressada pelo primeiro ministro israelense Netanyahu.
Menos, meus senhores! Menos! A César o que é de César.
Uma pausa para conversar em volta de mesas de negociações. Há povos vivendo guerras, fome, privações e muito medo enquanto senhores da razão perdem a dita cuja para não atenuar em nada os conflitos.
Ao contrário, tanto o presidente brasileiro quanto o primeiro ministro israelence desviaram o foco do seu principal alvo. Deveriam estar direcionando suas falas e ações para buscar paz e respeito só sofrimento de seres que padecem sem culpa. Tanto os judeus que foram vítimas do nazismo quanto os palestinos que se tornaram reféns do grupo terrorista Hamas.
Muita calma nessa hora para diplomatas e chefes de estado. Calma também para os que tentam se aproveitar desse drama para faturar sucesso em sus demandas políticas independente de estarem ou não Lutando por cessar-fogo nos campos de batalha.
Lula falou com excessos. Netanyahu reagiu com excesso.
Os palestinos e judeus têm padecido também em excesso. É chegada a hora de afrouxar as gravatas e conversar com civilidade. Não há outra saída!
Cida Torneros