Peru, Chabuca e Mario Vargas Llosa
Em 1972, pisei pela primeira vez, uma terra fora do Brasil. Era Lima, no Peru, em parada a caminho do Japão. Eu tinha 22 anos. Ia a trabalho, como repórter da revista O Cruzeiro. Naquelas 4 horas de espera, nos foi permitido descer da aeronave e caminhar nos arredores do aeroporto. Tive a companhia de uma jovem chinesa que retornava de São Paulo, para o Japão. Compramos anéis e pulseiras de prata vendidos por indígenas peruanos com suas vestes características. Imaginei que um dia ali voltaria. Já se passaram mais de 50 anos. Nunca voltei fisicamente, mas tenho feito incursões através de música e literatura constantemente por aquelas bandas. Esta semana, com a morte do polêmico escritor Mário Vargas Llosa, me vieram as lembranças do primeiro livro dele que li. " Tia Júlia e o escrevinhador". Aprendi a respeitar sua obra embora discordante muitas vezes das propostas que parecia pregar no campo político. Por último, da sua união com a ex esposa de Júlio Iglesias, a soc...
Sucesso na segunda guerra mundial
ResponderExcluirQual será a Canção das guerras do século XXI? Marlene Dietrich encantou os soldados do front cantando Lili Marlene. Os italianos expulsaram Benito Mussolini com Bella Ciao. O mundo precisa de música mesmo no meio das batalhas mais sangrentas. Nós anos 2020 há uma profusão de conflitos em pontos diversos..
ResponderExcluirUcrânia, Oriente médio, África, etc.
No século XX uma guerra sem sentido, além da segunda grande guerra, espantou e dizimou os jovens norte-americanos.
Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rollig Stones.
O som das metralhadoras imitado nas notas musicais expressou bem o sentimento vazio do som das metralhadoras..
Nenhuma guerra passa sem um fundo musical.
Cada disputa por poder ou território requer um som específico e marcante.
Gaza tem o seu, certamente.
Ainda não definimos porque o barulho ensurdecedor dos ataques diários não nos deix ouvir além dos gritos de dor ou ódio.
Quem somos nós que fabricamos armas e tragédias? Selvagens seres humanos qual gado em manadas.
Isso mesmo. Não aprendemos nada. Ou melhor, só aperfeiçoamos a arte da guerra.
E nos festivais de musica soltamos nossos protestos em vão .
Cida Torneros