O nome dela ainda é Gal


 

Comentários

  1. Sua vida nos ofertou momentos gloriosos através de uma voz e interpretação impressionantes. Quem a conheceu nos anos 70 ainda jovenzinha com aquele jeito de hippie com seus olares e saias longas. Puladas e corridas no palco indicavam a certeza da graça que traziam no nome. Certa vez num show, ela abriu a camisa e mostrou os peitos em atitude desafiadora.
    Mas o tal gracioso nome virou Gal e ela explodiu como um objeto voador não identificado. Gal virou uma ativista da feminilidade absoluta. Lembro de muitas músicas e apresentações suas quando a personagem dos doces bárbaros era a voz da tropicalia e ao mesmo tempo podia ser um agudo disputando com o instrumento de sopro aquele Gaaaaalll infinito.
    Pois é disso que estou falando. De uma mulher que virou senhora e adotou um menino. Uma criatura discreta que parece ter vivido o suplício de abuso numa convivência doente que a tirou dos holofotes num processo de apagamento de uma grande estrela. Roubaram seu brilho.
    E a sequestraram da cena.
    Mas Gal nos anos 2000 ainda cantou pra nós algumas vezes. Sem peladinhas ou corridinhas. Uma cantora vestida com camisolas que a tornaram uma sublime diva do tempo. Gal não se queixou. Talvez tenha sofrido calada. Logo ela que sabia soltar o som agudo da liberdade de ser.
    Gal , obrigada e desculpas.
    Não deciframos s seu código de pedido de socorro..
    Você segura na luz dos céus. Porque é uma estrela cujo brilho está além dessa história de final infeliz.
    CIDA TORNEROS

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