Fim de semana em Brasília. Passou rápido!
Fui para a festa dos três anos da minha neta Lua! E conheci a caçulinha Clara, de 4 meses. Aquela cidade onde já trabalhei tantas vezes como jornalista cresceu muito e segue com aquele céu extasiante. Um pôr do sol eterno de tão belo. Uma secura no ar de agosto do tipo "me põe soro logo". Mas atualmente o que me liga a ela é uma dupla brasiliense de meninas poderosas. A Lua furacão ( como corre) e a Clarinha sorriso ( ainda sem dentes), filhas do meu único filhão. Minha passagem pelo sonho de JK, aquele lugar de Niemeyer e Lucio Costa, construído pelos candangos valentes, me trouxe muitas lembranças. Eu tinha dez anos e aluna de escola pública carioca, fiz uma redação sobre a mudança da capital. Tirei o primeiro lugar no concurso. Fui com papai receber o prêmio, uma caderneta da Caixa Econômica Federal, e uma linda caneta-tinteiro ( quem conhece?) gravada com meu nome. Pena que não tenho foto. Anos depois, fui muitas vezes como jornalista da área de saúde. Participei d
Meu irmão e cunhada foram em outubro numa excursão rodoviária a Minas Gerais cujo ápice foi a Vesperata tradicional em Diamantina, berço de JK e Xica da Silva. Aliás eles me trouxeram um CD com músicas de seresteiro e reconheci exatamente esta. Nos idos de 66 quando fui com meu padrinhos passar dias de férias em Itajubá, eu era uma carioca praieira frequentadora de Copacabana. Nunca tinha sido acordada no meio da madrugada por um grupo de rapazes com violão cantando em coro. No meu caso, eles cantaram " Cidinha, o Cidinha Boa noite, abra ao menos a janela, que eu canto pra você. "
ResponderExcluirMuito emocionada com minhasprimas me chamando colocamos os Robez e fomos para o alpendre daquela casa antiga da tia Odete.
Foram muitas mas esta me marcou. 50 anos depois estava em Natal com uma amiga e na casa do irmão dela na beira da piscina ele chamou uns amigos para tocarem violão e lá reconheci a música.Conversei com os músicos e um me disse que tinha composto aquela canção muito tempo atrás. Achava que tinha virado domínio público. Sabia que trocavam muito seus versos mas o que lhe agradava era a certeza de que muitas noites boas foram desejadas ao som da sua melodia.
Hoje., portadora do CD com o coral de meninas de Diamantina, setentona, lembro a euforia da primeira seresta.
Divido a singeleza da musicalidade brasileira com este vídeo enquanto canto Boa noite para alguém que possa perceber que os sonhos se renovam nas noites de luar com serestas e cantorias que enternecem corações de quaisquer idades.
Diga ao menos boa noite que eu canto pra você!
CIDA TORNEROS
Adoro essa música de serenata
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