Principe Harry autorizado a usar uniforme militar no funeral da avó Rainha Elizabeth

Enquanto nos ares nacionais convivemos com disputas eleitorais e pesquisas emperradas de intenção de votos , os únicos uniformes de gala que me lembro ter notado foram dos milicos presentes no palanque armado no 7 de setembro em Copacabana. Deram um tom quase profético à morte de uma democracia ameaçada por golpe ou de um final de carreira para a extrema direita brasileira cujo reinado é longo, apesar das Repúblicas e ditaduras. A coisa começou nos primórdios da colonização e adentrou no reinado e no Império. Nossas elites escravocratas se encarregaram de manter esse quadro triste de tamanha desigualdade social em Brasis subdivididos. Mas é do príncipe Harry que pretendi falar. Este não pleiteia votos. Naturalmente os conquistou através da sua mãe Diana e do seu comportamento pessoal do jovem aparentemente oprimido driblador das amarras da família real. Homem decidido casou com a atriz negra americana. Mudou de país e abriu mão das benesses pomposas da realeza. Mas é um militar. Serviu no Afeganistão. Voltou ao Reino Unido para despedir-se da avó. Levou um presente irrecusável: seus filhos. A menina completou um ano e a bisavó pôde conhecer. tem seu nome. Lilibeth. Entretanto com a morte, o novo Rei Charles, que por acaso é seu pai , seguindo tradições rígidas, o proibiu de trajar o uniforme militar na primeira fase das homenagens à memória da rainha Elizabeth. Agora, para a última vigilia do funeral o jovem ruivo está autorizado a se engalanar e reverenciar aquela que tantas vezes o acolheu. Harry completou 38 anos esta semana. Já viveu de tudo um pouco. Dores e prazeres. Conserva a carinha de menino assustado. Todas as vezes em que está com Megan segura a mão dela pra ter certeza de que não está sozinho. Realmente não está. O povo o consola sempre. Ele é simpático e bom negociante. Seu irmão será o Rei Willian. Harry é o príncipe encantado. Merece saudar Elizabeth pela última vez como um bom militar britânico do qual ela deve ter se orgulhado inúmeras vezes. Cida Torneros