Em 1972, pisei pela primeira vez, uma terra fora do Brasil. Era Lima, no Peru, em parada a caminho do Japão. Eu tinha 22 anos. Ia a trabalho, como repórter da revista O Cruzeiro. Naquelas 4 horas de espera, nos foi permitido descer da aeronave e caminhar nos arredores do aeroporto. Tive a companhia de uma jovem chinesa que retornava de São Paulo, para o Japão. Compramos anéis e pulseiras de prata vendidos por indígenas peruanos com suas vestes características. Imaginei que um dia ali voltaria. Já se passaram mais de 50 anos. Nunca voltei fisicamente, mas tenho feito incursões através de música e literatura constantemente por aquelas bandas. Esta semana, com a morte do polêmico escritor Mário Vargas Llosa, me vieram as lembranças do primeiro livro dele que li. " Tia Júlia e o escrevinhador". Aprendi a respeitar sua obra embora discordante muitas vezes das propostas que parecia pregar no campo político. Por último, da sua união com a ex esposa de Júlio Iglesias, a soc...
Está terra me levou parte do sangue que trago nas veias. Minha abuela Carmen e meus bisavós Antônio e Manuela.
ResponderExcluirEstive lá em 2009.Vivi dias de muita emoção. Eu já conhecia tudo pelo que vovó sempre me contou. Uma terra que tem o verde mais lindo do mundo. Cheia de mistérios. A capital é Santiago de toda a Galícia. Fui na Catedral rezar por todos os meus ancestrais que me legaram essa sensação de ter várias nacionalidades. Sou grata!
Tenho murrina ( saudades na língua galega).