Descansando o coração

na comunidade massa lubrense..perto de Napoles

Nossa geração nascida pós segunda grande guerra. Fomos contaminados pelo romantismo Hollywoodiano dos amores capitalistas. Festas. Casas suntuosas . Datas comemorativas para vender presentes. No hemisfério nort o dia de San Valentin. Fevereiro . Aqui o dia dos namorados coladinho ao do Santo Antônio casamenteiro. No fundo o que vale é o faturamento comercial do sentimento que rende flores ou chocolates ou anéis ou patrimônios de famílias. Tudo caminhando em paralelo com o empobrecimento da maioria das populações e a ilusão de amores pré fabricados com hipóteses de final feliz. Não fugi ao padrão. Sempre namorei. Dentre muitos destaco um. Antoine o francês filho de portugueses. Nos conhecemos em Paris. Era o lugar ideal para vivermos o tal amor de enredo. Na maturidade. Ele com 58 operário da Peugeot e eu con 59 conhecendo a cidade dos sonhos com 40 anos de atraso. Passeios. Cafés . Metrô e Mont Matre. Notre Dame. Croissants e vinhos. Queijos com direito a promessas jamais cu

Eis que chegamos aqui. Tempos confusos. Mas há erupções de movimentos na Terra no Mar , nos povos, nas peles, nas chuvas , nos ventos , nos campos , nas cidades , nos relacionamentos amorosos, nos mares, nos ares, nas religiões, nas expectativas, nas promessas, na profusão de fake news, nos contra ataques de batalhas internas dos seres pensantes e até na profusão de usos da inteligência artificial. Quem mais pode prever o que acontecerá com nosso planeta ainda nesse século XXI? Certa vez, ainda adolescente, acreditei na bondade humana, porém agora sei que é utopia. Mas creio no poder da união e solidariedade. Tenho certeza da força da resiliência, compreendo as marchas migratórias e ainda penso em soluções positivas nesse imenso mundo rendifmdo a um funesto capitalismo de tanta Desigualdade. Aos brasileiros e latino americanos cabe se reorganizar. em para sua vasta cultura misceginada em prol de justiça sicial. No mais , essa segunda metade é um desafio. Para todos nós. U